Bom ano
crónicas de coisa nenhuma sobre tudo e para nada.
ainda a propósito do maremoto do sudoeste asiático, uma conversa entre três amigos.
é a última semana do ano, tempo, para muitos, de balanço, de diferenças entre o deve e o haver.
eu, que já me sentia de consciência pesada, gostei mesmo deste mail recebido que transcrevo:
em virtude da quadra e porque é de festa e dos respectivos preparativos, este espaço será actualizado com alguma intermitência, decorrente dos afazeres próprios.
ouvi dizer, por ele mesmo, que o Mário se presta para juntar os seus pedacinhos de estórias e oferecer aos amigos, aos conhecidos e aos outros todos também em forma de livro.
ainda não tive oportunidade de participar em qualquer um dos confrontos gastronómicos promovidos por um qualquer blogue ou bloguista, individual ou colectivamente considerado, situação que me faz sentir algo a atirar para o irritado.
em plena Pç. de Giraldo estão um conjunto de tendas que se dividem, de um lado, Évora solidária, onde está a CERCI e a A.A.R.A.S. e, do outro lado, uma tenda com organização do 3º ano de educadores de infância da Universidade de Évora.
outros ainda têm dúvidas, como eu.
desfeitas todas as dúvidas, se é que alguém as ainda as tinha.
no fim-de-semana passado fui ver Alexandre, o grande.
reconheço este meu cansaço.
depois de um ligeiro aquecimento eleitoral (para o parlamento europeu) e de uma participação assaz diminuta, como irá ser a relação estabelecida entre eleitores, eleitos e blogues?
participei recentemente em duas reuniões onde se leram actas de reuniões passadas, realizadas em finais de Outubro.
Só hoje faço a referência porque só hoje aqui me chego, junto desta maquineta onde de quando em quando deixo ideias e pensamentos, sonhos e ilusões.
acredito que me chamem de céptico, péssimista ou qualquer outro adjectivo que sirva para caracterizar ou descrever a minha pouca, ou nenhuma expectativa, no desenlace dos grandes casos jurídico-mediáticos, em particular casa pia e apito dourado.
Afinal, ele fala, fala mas não diz nada de jeito é a conclusão a que se pode chegar depois de hoje a casa civil da presidência da república dizer que o senhor primeiro-ministro afinal sabia tanto da dissolução da assembleia, como das razões que a isso conduziram o presidente.
se procurar bem fundo do meu baú da memória tenho sérias dúvidas que encontre uma qualquer razão para sempre ter afirmado que não sou, nem nunca fui soarista (quando foi 1º ministro não tinha eu idade para votar, nas primeiras presidenciais optei por Lurdes Pintassilgo, nas segundas lá votei em Mário Soares, tal como pouco mais de 70% de tugas) .
conforme a maioria parlamentar assim as conclusões a que se chega a propósito das causas do acidente de Camarate.
ontem fui passear à cidade grande (Lisboa). Farto e algo estupidificado por estas bandas , em período de natividade, resolveu a família sair e procurar outros ares e outras paragens. Entre a indecisão de um lado (Espanha) ou outro (Lisboa) acabaram por pesar duas ideias que se revelaram algo de surpreendentes. Por um lado Lisboa permitia, para além das compras natalícias, obviamente, ir ver os Incredibles, por outro ir ver a maior árvore de Natal da Europa.
já aqui o escrevi por diversas vezes e em diferentes situações que não sou apologista de as pessoas se perpectuarem nos cargos, sejam eles quais forem (presidente disto ou daquilo, chefe de uns ou de outros, director de qualquer coisa), tenham eles a legitimidade que tiverem (eleição, nomeação, designação), seja o cargo que for (câmara municipal, escola ou jardim de infância, direcção de serviços ou de repartição, clube de futebol ou associação).
vai ainda a tempo a nomeação de um conterrâneo da qual tenho conhecimento que de quando em quando passa por aqui.
permitam-me uma citação de um livro que me surpreendeu (pela positiva, pela capacidade de arquitectar um enredo que escorre pela história) por considerar oportuna nos tempos que correm:
não podemos modificar [o passado], que o presente é um reflexo do que
fomos, apenas isso, e que só há futuro se não recuarmos um passo. (pág.
386)
Para que estas eleições sejam alternativa e, essencialmente, para que o PS saia ganhador não basta afirmar a decomposição do governo, o facto de se encontrar, há muito, em processo de implosão ou de desmembramento.
a partir de agora é um vê se te avias de arrumações, arranjinhos, despachos à pressa, corações saltitantes de expectativa, entre outras delícias de ver e apreciar.
ontem, no meio da confusão do cai-que-não-cai do governo, perdi duas postas, uma sobre a noite de 1º de Dezembro [onde dizia que em tempos era um dia destinado a preparar a noite], outra sobre a atitude de Sampaio.