terça-feira, dezembro 28

as últimas

é a última semana do ano, tempo, para muitos, de balanço, de diferenças entre o deve e o haver.
Não me levem a mal, mas abstenho-me dessa contabilidade. E faço-o por duas razões, ambas pessoais.
A primeira é que os balanços são sempre, ou devem ser, pessoais, entre aquilo que foi definido como ponto de partida e o que é desejável como ponto de chegada. Daí ser abusivo da minha parte querer analisar aquilo que não sei de onde partiu nem onde quer chegar.
Segundo, efectivamente o ano que se apresta para terminar não foi bom cá para casa. A saúde e a idade começam a determinar a cor dos dias, o contar do tempo. O melhor balanço a este nível decorreu de uma frase do meu pai que quando ouviu alguém dizer que foi mais um Natal ele corrigiu e disse, foi menos um.