segunda-feira, agosto 22

carência

O facto de não ter net em casa fez ressurgir na família a saudade e a necessidade de voltar a comprar informação, desde revistas a jornais, desde os generalistas aos mais específicos.
Como consequência passasse uma boa parte do fim-de-semana a folhear as suas páginas, a ler títulos e desenvolvidos, a comparar ideias, opiniões e artigos.
Reconheço algum gosto no cheiro de um jornal impresso, no sujar os dedos de virar as páginas.
Mas sinto, mais agora que antes, o carácter (a)condicionador da informação de massas. Quer nos pontos de vista que têm palco nesta nossa comunicação social, quer nos relevos/destaques editoriais (e seus sentidos) que são definidos e apresentados.
Facto inquestinonável e incontornável, a net democratizou a informação ao massificar a notícia de opinião. Ainda bem.
Só que alguns jornais ainda ão se aperceberam disso e continuam a tratar-nos como antigamente.

1 Comments:

At 11:53 da manhã, Blogger Miguel Pinto said...

É isso mesmo, Manel. Alguns jornais continuam a tratar-nos como se fossemos ovelhas à procura de um pastor [de um Fernandes qualquer].

 

Enviar um comentário

<< Home