quinta-feira, março 18

dos records

Tenho que reconhecer que ao olhar este meu blogue diferentes ideias, múltiplas sensações me atravessam.
Em primeiro lugar a da ignorância. Procuro desde sempre, passar ao lado das grandes ideias (não das discussões), do brilhantismo de alguma escrita que tem tanto de simples como de natural. Alguns colegas, aqueles por onde frequentemente passo, têm um fluir de escrita que admiro, gosto, invejo.
Por isto mesmo, nunca coloquei nenhum contador de visitas, não vá eu ficar algo envergonhado por apanhar algum contador que seja como eu, isto é, alentejano, eu explico, lento a mudar, lento a alterar os marcadores. Pelo sim pelo não prefiro a ignorância. Olhos que não vêm coração que não sente.
Chegado aqui não faço a menor ideia de quantos por aqui já passaram, se são sempre os mesmos ou se aparecem diferentes, se vêm e ficam, ou se não regressam.
Mas isto não invalida que não propcure compreender os mail's que chegam, os comentários que fazem, as observações, as críticas, que apanho aqui e ali. É uma outra análise que procuro fazer. Nada tem de estatístico e muito menos de rigor. Apenas uma interpretação, como certamente outros farão, com consciência ou de modo mais leve e descomprometido.
Isto por que fora o post dos ano do meu pai - o que me deixou deveras orgulhoso e a ele sem palavras - o de ontem foi o mais comentado. Era sobre o trabalho dos professores, sobre esta prodigiosa triangulação que é ser pai, professor e encarregado de educação.
Não tenho muitos nem grandes comentários. Não tenho post's que mereçam a atenção das pessoas e as obriguem a falar sobre eles, a comentá-los. Faz parte da minha escrita, da minha pessoa. Mas tenho que reconhecer algum orgulho no de ontem. Por dois básico motivos, um porque reflecte esta triangulação que nos condiciona, pai/professor/encarregado de educação, segundo porque era sobre o meu filho.
Quer ver que é a a família que justifica os recordes?