terça-feira, março 16

coisas de conversa

gosto de fazer coisas, de meter mãos à obra e imaginar sonhos, tornar real alguns dos desafios que de quando em quando me passam pela cabecinha.
ao fim deste tempo e a pensar em pouco mais fazer que vender algumas aulinhas e pensar um projecto de investigação, dou comigo a imaginar umas conversas com história.
Resultado, já estrão estruturadas diferentes conversas:
"conversas de Abril" com personalidades da terra (governador civil, presidente da câmara e um deputado da nação), alguns passaram pela escola e pelas mãos de alguns colegas mais crescidos,
"conversas de professores", com um docente do superior, (ir)responsável pela formação inicial, com a directora regional de educação e com o presidente do órgão de gestão, grande tema, o trabalho dos professores;
umas "conversas sobre a nossa escola", troca de ideias entre diferentes gerações que frequentaram e alguns ainda frequentam, a escola, desde os avós aos netos, passando pelos pais e pelos irmãos, sobre o papel da escola e o olhar que lhe lançamos e, finalmente (e ainda pouco alinhavada)
conversas de corredor, com a directora do centro de saúde, a coordenadora de um projecto de intervenção comunitária e a psicóloga da escola sobre os vícios e as virtudes da adolescência, nomeadamente, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez na adolescência entre outros.
Gosto desta dinâmica, gosto de me envolver na definição e implementação destas ideias. Estou certo que estarão longe do sucesso, é uma primeira vez, não terão muito público. Corro o sério risco de ser olhado como um paraquedista que pretende ser mais esperto que os outros. Não quero 2mbatraçar minguém, mas é tempo de fazer uma outra qualquer coisa.
O principal objectivo é mostrar ao pessoal que a escola é uma alternativa viável, que é um espaço de interrogação, de questionamento permanente, de procura de respostas, de construção de personalidades. É procurar mostrar que a escola vale a pena. No meio destas coisas também há tempo para jogar à bola entre professores e alunos, fazer escalada e outros radicalismos, construir fotoblogues, organizar uma sessão de leitura, entre outras coisas.
Assim me distraio. Assim ocupo o meu tempo. E vale a pena.