quarta-feira, janeiro 21

em parte incerta

Há coisas em que nós confiamos de forma acrítica, impensável. Ontem de manhã dirigi-me ao posto de correios da minha área afim de levantar dois livros que espero há algum tempo oriundos da Amazon. Sentia-me curioso, algo entusiasmado por ir ter mais dois livros, num dos quais deposito algumas expectativas.
Tirei a minha senha e aguardei pacientemente. Tilintado o meu número naquelas modernices que abundam em repartições públicas e não só, talhos, supermercados, dirigi-me ao balcão. Apresento o postal, o Bilhete de Identidade e a senha. A senhora, sem uma palavra, levanta-se e desloca-se, presumi eu, para a zona de encomendas. Esperei cinco minutos, que se arrastaram até ao notável quarto de hora. E nada.
Ao fim deste tempo, eu impaciente e as pessoas que não me viam sair dali piores que eu, recebo a notícia que não encontram a minha encomenda. Responda a um conjunto de questões, quando me deixaram o postal, onde resido, etc., ficam com cópia do postal e com o meu contacto telefónico. Até hoje nada. Lá voltarei, pronto para a confusão esgotada que está a confiança que houve nos serviços postais deste país.