da formação
Ando a sentir a necessidade e alguma curiosidade, reconheço, de fazer uma formação que me permita obter alguns créditos para a progressão na carreira. Eu sei que ainda me faltam três anos (penso eu de que) para progredir na carreira e, como tal, fazer justiça à necessidade de créditos, mas, numa tentativa de juntar progressivamente os custos e as obrigações, tenho vontade de começar já a amealhar os necessários créditos.
Em face desta necessidade de quando em quando olho o placar onde se encontra a publicidade e a oferta relativa à formação de professores. O que vejo ali presentemente diz respeito à área da tecnologia, com a qual simpatizo. A oferta consiste em: Internet (noções básicas e avançadas), construir uma página na Internet com o FrontPage, Noções básicas e avançadas sobre o Word.
Que faço eu com isto??
Provavelmente, e vontade não me falta, terei de obter créditos em área que nada me diz, pessoal ou profissionalmente. Falta saber se depois me aceitariam, não vá acontecer comigo o mesmo que a um colega de Educação Visual, que foi recusado num curso de tapeçaria. Razão, ninguém acreditou que ele estivesse, efectivamente, interessado no curso. Mas estava.
Hoje, olho para a formação e vejo, do lado da oferta, apenas um mealheiro, uma forma de sustentar alguns centros de formação (universidades, escolas superiores e politécnicos incluídos) e alguns formadores em horas de complemento de horário (ainda que hajam bons centros de formação e boas iniciativas na área da formação continua de docentes).
Do lado da procura o que se vê consiste na necessidade de cumprir um ritual, sem chatear nem incomodar muito, apenas o q.b. para, eventualmente, despertar algumas sensibilidades, alguns gostos e as inevitáveis modas e os intragáveis modismos pedagógico-docentes.
Não sinto uma adequação entre as necessidades dos docentes e a oferta disponibilizada, não quero com isto dizer que não existam casos de compatibilidade. Como não determino um levantamento sistemático, coerente e sustentável sobre as necessidades que os órgãos de gestão determinam no seu quadro de pessoal, em face do projecto educativo ou dos projectos existentes, das orientações de médio/longo prazo da escola.
Também, quem se importa com uma coisa como esta???
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