quinta-feira, maio 5

dos argumentos

em face da apresentação, hoje, dos candidatos do PS, José Ernesto e Capoulas Santos, há quem diga que são questões de fé, ou temos ou não temos.
Não posso estar em maior desacordo. Nas questões políticas, onde se discutem argumentos, onde se trocam pontos de vista, onde se levantam ideias e onde se esgrimem opiniões, ou há argumentos ou não há discussão, ou há dados ou não temos opinião. Ou há uma ideia de cidade (no caso concreto) ou não temos política.
Indiscutivelmente Abílio Fernandes e a ideologia que o suportou tinha uma ideia de cidade, instaurou e procurou implementar uma lógica de organização urbana, social e política. Com a qual nunca concordei, com a qual, sempre que pude, me manifestei contra.
Hoje, pelos diferentes argumentos que se arregimentam, pelas ideias que se trocam, faz-se notar o confronto de ideias sobre a cidade, esta cidade de Évora.
É por isto, e não pela fé, que estou com Zé Ernesto e Capoulas Santos. Consciente que há muito, muito mais para fazer. Afinal, o PCP esteve quase 25 anos no poder, o PS apenas à quase 4.

3 Comments:

At 7:11 da tarde, Anonymous Anónimo said...

E qual é ideia de Cidade do Zé Ernesto? É capaz de explicar, ou fica-se pelos "chavões" sem conteúdo?
Parece que terá alguma dificuldade, pois o Zé Ernesto, em quatro anos não foi capaz de nos explicar, concretizando, qual a "ideia" de cidade que defende. Falar apenas em "cidade de excelência", é muito pouco, pois niguém, nem o próprio, sabe a que é que isso corresponde na práctica. E foi, talvez por constatarem esses factos, que acabou abandonado pelos vereadores e assessores que escolheu. Fazer pior seria muito difícil.
Neste cenário as declarações que produz também são vazias de conteúdo, como não podia deixar de ser, e, assim, o apoio declarado é certamente uma questão de FÉ, pois não acredito que seja por interesse!...

 
At 10:09 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Tá dificil de perceber se as razões vão além de um qualquer interesse, de um qualquer Pró-Alentejo ou de uma qualquer "Protecção Civil".
Não vi melhorias, não vi sequer um rumo coerente de trabalho.
Tenho pena pelo excelente médico que se perdeu e irei ter pena de se perder um bom (muito bom ao que sei) professor de História.

Desejo-lhe um bom Job, meu caro Boy!!!!!!!!

 
At 12:22 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Olá
Não sou residente em Évora, mas estudei aí na mesma altura que o autor do Blog na UE.
Lembro-me da evolução que a cidade teve nos últimos anos, especialmente após ser considerada Património Mundial, em que começaram a aparecer turista e viam-se aflitos para encontar um local para almoçar, especialmente aos fins-de semana quando tudo estava fechado. Lembro-me de uma Cidade que se transforma-va em aldeia quando os estudantes iam de férias.
Lembro-me particularmente dos artigos no Diário do Sul, 1 mês antes do inicio da Feira de S. João, a mandarem abaixo os que estavam na CMM, pelo local da feira, etc, etc....
Onde andam hoje esses fazedores de opinião, pois parece que a Feira permanece no mesmo local? porque se calaram agora???
A cidade perdeu nos últimos 4 anos muito do brilho e da vida que tinha, basta olhar para as actividades culturais agora.

Passem bem

 

Enviar um comentário

<< Home