parabéns
Hoje faz anos, deixo ao critério dele dizer quantos, um amigo.
Uma daquelas recordações que vem detrás, de há muito, muito tempo. De um tempo que se perde neste espaço de amizades, de trocas, de amores e de momentos.
Cresci nele, como deixei sedimentar sentimentos e humores. Aprendi com ele a gostar de filmes, de imagens, de fotografias, de coisas simples, de música, de sons, da amizade.
Eramos uns quantos, uma meia dúzia bem recheada. Todos diferentes, pois claro, mas com interesses, pelo menos durante algum tempo, em comum. Depois cada um foi à procura dos seus próprios interesses, à descoberta de outras amizades. Fica apenas a recordação, a memória.
Fizémos filmes, desenhámos escritas, pintamos textos, trocamos ideias, desfilamos nas ruas e nos palcos desta cidade.
Ele, ainda hoje, retira imagens, guarda instantes.
É com algum orgulho que digo bem feita, pois tenho uma, minto, duas fotografia, que olho e recordo neste momento, que são das coisas mais bonitas que alguma vez vi, captadas num instante. Os rapazes do cubo da ribeira do Porto, e uma paisagem alentejana, fogo de verão a recordar o que foi uma ceara.
Depois, por ventos e marés, correntes e torrentes cada um foi para seu lado. De quando em quando encontramo-nos nestas esquinas feitas de vida, pois a cidade não é grande e não nos escondemos.
Parabéns Zé-Tó.
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