terça-feira, setembro 28

renovação

no âmbito da eleição para o novo secretário fgeral do PS foram unânimes os comentários de ao modo como decorreu, ao diálogo e ao debate que motivaram. De um lado e do outro, poucos foram aqueles que ficaram indiferentes ao debate e ao envolvimento naquilo que alguns designaram como de primárias do PS.
A desvinculação de militante de Vicente Jorge Silva prolonga, com outros contornos e com uma outra perspectiva, este debate.
Como resultado de toda esta acção é importante que uns, os que de direito no âmbito das estruturas político-partidárias, e outros, o vulgar cidadão, redefinam modos de fazer política, se construam novas formas de participação, se redesenhem contorno de envolvimento cívico e político.
Os partidos político, a política em si mesma terá de ser repensada, reequacionada e, eventualmente, redefinida de acordo com lógicas e princípios do início deste novo século. Quer considerado os meios de divulgação quer e para mim como mais importante, reequacionando formas de participação.
Manter lógicas e estruturas próprias do início do século XX é garantir o desfazamento de eleitos e eleitores, manter textos de opinião a uma só voz é assegurar o abstencionismo, desvincular eleitos do processo que lhes diz respeito é faltar ao rigor da democracia, esconder o que deve ser público e transmissível é garantir compadrios, clientelismos e aparelhismos.
É importante que os eleitos, aqueles que de alhum modo representam a população, assegurem formas de participação, discussão e debate. É importante que sintamos que participamos naquilo que nos diz respeito, que é nosso.
É importante inventariarem-se novas formas ou lógicas de organização com o claro risco de que se assim não for, existir um maior e mais profundo hiato entre política e políticos, eleitos e eleitores, democracia e participação.
é isto que era importante agora reaproveitar na sequência da eleição do secretário geral do PS e que permaneça a discussão de ideias.