sexta-feira, agosto 20

província

Por causa do passeio de ontem, reforça-se-me uma ideia que discuto há muito com amigos, colegas e outros.
Évora continua a ser uma cidade de província, como o era há trinta anos atrás. É certo que cresceu, se diversificou em algumas áreas. Mas permaneceu a mesma e pequenina cidade de interior. Agora mais próxima de Lisboa, pouco mais de uma hora, e de Espanha, sensivelmente à mesma distância.
Se não formos exigentes, se não quisermos nada de específico ou de especial, o comércio da cidade tem para oferecer. Agora se somos um pouco mais exigentes, mais específicos ou queremos algo diferente o comércio eborense fica muito aquém das expectativas e nem de perto nem de longe encontramos aquilo que queremos. Seja um livro, uma peça de roupa, um acessório de bricolage, uma esplanada ou qualquer outra coisa.
As razões serão várias, diferentes, com diferentes causas e por diferentes razões. Mas enquanto Évora não ultrapassar esta menoridade não há estatudo político, próprio ou atribuído, que lhe valha será, cada vez mais, uma cidade de pronvícia. Falta saber se com pessoas de província também.