sexta-feira, fevereiro 27

com os alunos

Quem se expõe corre riscos. O primeiro é de ser zurzido pela primeira carta que se coloca fora do baralho. Mas também se corre o risco de essa carta se tornar importante no meio de uma qualquer jogada.
Tenho que reconhecer que esta blogosfera me tem trazido mais alegrias que tristezas, apesar de ser zurzido, com e sem direito.
A última, se leram os comentários, diz respeito aos erros ortográficos.
Uma aluna não perdeu a oportunidade e zás... vá de comentar os meus erros (seria exagerado se dissesse deslizes?) e, mais ainda, achou "q o devia castigar como a minha professora da primária me fazia" (assim se vê a importância e a fixação dos primeiros anos) e repetir 100x a palavra correcta.
Nem de propósito. Com razão, também é verdade.
Esta uma circunstância inapelável. De quando em vez alguns alunos acusam os professores, agora sem qualquer dado ou elemento em concreto, de injustos ou de exigentes. Mas os alunos são-no muito mais (talvez por mimetismos docentes) e procuram o mais pequeno erro, o mais pequeno deslize, um vício de linguagem, um tique para cair em cima do professor e fazer com que este se sinta humano.
Afinal erro. Viva, sou humano. No meu caso e nesta situação (blogosfera) acresce que escrevo, como há pouco tempo aqui o escrevi, à flor da pele. Nem as penso, saem como estavam cá dentro. Não estou minimamente preocupado em encontrar (ou corrigir) o erro, nem em pensar muito aquilo que escrevo. Se as penso saem de maneira diferente, com alguns rodriguinhos, alguns floreados, mais um ou outro rendilhado, o que não gosto.
Afinal e para terminar gostei de ouvir este canto.