quarta-feira, fevereiro 18

Carnaval

Tenho de reconhecer publicamente que nunca simpatizei, nunca achei lá muita graça ao Carnaval. Lembro-me de apenas três distintas circunstâncias em que me mascarei.
Uma, sem voto na matéria, teria eu uns 6, 7 ou 8 anos, em que a minha mãe me enfarpelou um traje à toureiro (deve ser por isso que não simpatizo com a festa brava). Uma segunda, em plena adolescência e na guerra da conquista, em que me vesti de fantasma. Ainda hoje recordo com alguma dor a farinha molhada que pus na cara, para dar o respectivo ar e que secou deixando-me algumas marcas. Por último, estava eu na tropa e aproveitei o traje de "feijão verde" para ir ao baile de máscaras (o único a que fui) com os colegas.
Se há coisas que o pai não passou aos filhos esta foi uma delas. Hoje andámos a descobrir fatos, made in China ou Tawain ou qualquer coisa para esses lados, por 5 Euros a peça. O entuasiasmo era grande e o rebuliço na loja também. Nunca imaginei, numa destas lojas de chinesices, que a confusão fosse tanta por causa do Carnaval.
Enfim, ninguém leva a mal.