domingo, janeiro 25

do professor

Não que seja um confesso admirador de A. Teodoro, não sou. Mas reconheço-lhe honestidade, preserverança na defesa da imagem e do papel do professor, e da sua intervenção na construção de uma política educativa.
Também lhe reconheço outros interesses, como o de ter utilizado o sindicado como algo de passagem e em face de eventuais outras estratégias.
Contudo, reconheço na afirmação do post anterior algo que é sintomático, preocupante, qual o papel do professor neste princípio de século.
Se é certo que temos, alguns de nós, discutido o papel da escola, a eventual crise da escola ou do sistema, a existência de modelos para a escola, a definição ou a sua tentativa de construirmos uma alternativa ao modelo de escola que temos, temos também descurado um pouco qual o papel do professor neste conjunto de ideias.
Assim, qual o papel do professor face aos modelos que se possam desenhar - sejam na escola cultural, na reconfiguração da escola nova, da escola moderna ou noutro figurino?.
Qual a função do professor face à escola, aos alunos, à comunidade em que se insere?
Apenas ideias, nada mais, talvez um dos desafios que, colectivamente e utilizando esta realidade da blogosfera, possamos desenvolver, tal como o Miguel me colocou.