domingo, novembro 30

De regresso a Évora

Estou certo que os elementos da câmara de Évora procuram dar o seu melhor, seja por intermédio da aplicação de um programa para o qual foram eleitos, seja na sua adequação às possibilidades que se determinam (do ambiente em que se encontra, das possibilidades financeiras, dos constrangimentos políticos, etc).
Se é certo que não se pode nem se deve cair na excessiva rigidez, ao ponto de nos tornarmos inflexíveis na gestão de um programa que traga, quando confrontado com a realidade, desajustamentos, desfazamentos, despropósitos entre o inicialmente desenhado e o que se perspectiva como oportuno, tanto do ponto de vista dos eleitos como dos eleitores, é também certo que se têm que determinar formas e modos de contornar obstáculos, confrontar o público com situações impostas e verdades feitas, pré conceitos e encomendas públicas.
Isto a propósito de uma notícia do Público de hoje, domingo, 30/11/2003.
Sempre tive uma leve consciência que o PS se encontra "entalado" entre uma atitude derrotista e invejosa do PCP, e a raiva empedernida e revanchista do PSD, situação que dificulta, e muito, a gestão dos municípios geridos por elementos do PS.
Estou certo que a esta situação não é indiferente a notícia referida, nem a sua referência que o distinto governador reune com uma associação de interesses e não com a câmara, que ao longo de toda a notícia a única referência à câmara seja no contexto do acordo do então ministro, Sasportes, com o então presidente da CME, Abílio Fernandes, e das alterações entretanto ocorridos.
Sobre uma possível política local onde a biblioteca, seja a pública seja uma municipal, tenha enquadramento nada, nem uma palavra. Não há?, não houve oportunidade de questionar? enfim...