quarta-feira, outubro 29

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da minha escola não querem ver o mundo. É uma espécie de correcção, aquela que eu faço, relativamente ao post anterior.

de quando em vez ficamos supreendidos, por aquilo que conhecemos, por aquilo que pensamos conhcecer e não é conhecido, afinal.

estou assim. fiquei supreendido com a problemática inerente a uma das minhas turmas.

julgamos saber tantas coisas, julgamos conhecer tanto as pessoas, já tivemos tantas experiências que estas seriam mais uma. Afinal, constatação tão evidente, não há, em educação, duas situações iguais, duas realidades iguais, dois casos iguais.

É este mundo que me apaixona, o da imprevisibilidade, o do social, o do humano, o dos casos que não conseguimos rotular, aquele que desafia o nosso entendimento, aquele que nos obriga a conhecer mais, melhor e mais profundamente o mundo que nos rodeia, o mundo em que estamos, a realidade da qual fazemos parte.


de quantos mundos será feito este meu mundo? de todas as pessoas que estão no meu mundo?, ou também de todas aquelas com as quais todos os outros já lidaram, já estiveram, já presenciaram, já sentiram.

Até quando, eu próprio, fico/ficamos refém das certezas daquilo que nunca é certo?

cada vez mais me convenço, estou cada vez mais certo, é preciso deixarmos de estar convencidos, é necessário, é imprescindível deixarmos de lado as certezas e construir, a cada momento, em cada pessoa, em cada lugar, o mundo.
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