quinta-feira, outubro 23

Sem qualquer panaceia, sem rodeios, subscrevo, quase na integra, as plavras de M. M. Carrilho.

Destaco uma frase, lapidar de um estado de situação a que o PS se remeteu:

O PS já esteve na oposição e no poder, mas soube sempre, em todas as circunstâncias, aparecer aos olhos dos portugueses como um partido modtivado e mobilizador de esperança num país mais livre, mais justo e mais solidário.

É isto que tem faltado ao país, ao PS, a construção de uma alternativa política e social que crie, mostrev e destaque que a governação pode ser diferente, tem de ser diferente deste atavismo bafiento, desta desilusão de fim de festa, deste alheamento de falta de uma oportunidade no futuro.

O PS tem de ser alternativa, tem de mostrar que há mais mundos para além do orçamento de Estado, do déficit ou e em particular, do processo "Casa Pia".

O PS tem de mostrar que as grandes opções do país na e para a construção do seu futuro passam por criar e aprofundar o nível de qualificação das pessoas, apoiar e incentivar a sua autonomia, pela valorização da nossa tradição e das fileiras em que somos especialistas, pelo destaque daquilo que temos de bom (centros de medicina, de investigação, da física e da biologia, dos ramos da sociologia e da fiolosofia, das ONG).

Esta construção passa por nós, por cada militante, por cada simpatizante, em fazer ouvir a sua voz, em expressar as suas opiniões.

Não me interessa fulanizar as questões, Não é o Zé nem o António que estão em causa, são as ideias, os projectos, os sonhos, a capacidade deles mobilizarem pessoas, de congregarem opiniões, de consensualizarem posições, de mostrarem as alterações, de visibilizartem as apostas sociais e culturais.

É chegado o tempo de o PS mostrar que tem outros protagonistas, que existem outros actores. É tempo desses actores se assumiram. É tempo de dar tempo ao tempo e construir novos tempos.