quarta-feira, fevereiro 11

compromisso educação - II

É um tema, como muitos outros, que daria pano para mangas, para divergir e convergir, distrair e omitir, disfarçar e muitas outras coisas para a qual este país lenta mas gradualmente descai, como seja a opinião publicada, a fabricação de uma dada opinião, a valorização só de um ponto de vista, só de um olhar, como se a realidade fosse a preto e branco, entre bons e maus, entre esquerda e direita, entre uns e outros, entre os espertos e os outros.
Cada vez mais abomino este sentimento, de alguns senhores que promovem uma opinião e se recusam a ouvir a outra parte - vejam, por exemplo, o livro sob organização do Prof. João Barroso, A Escola Pública - regulação, desregulação, privatização.
Por isto e por muito mais, é preciso marcar presença na blogosfera, é determinante criar-se um sentido alternativo, defender e afirmar que existem outros mundos para além deste. É preciso dar voz e fazer ouvir quem tem palavras para dizer.
Um distinto colega deixou-me este comentário, reproduzo-o como o recebi, com sua autorização, sem mais palavras.

Gostei, meu caro Manuel, da sua reflexão de hoje!
E o que me custa é que esses homens são tratados como génios!
Os génios do Beato!
E as pessoas? E os jovens que procuram constituir família? Era vê-los (aos génios, claro) a ter empregados apenas com menos de 30 anos e que , na véspera do 30º aniversário, recebiam um "pré aviso" de despedimento.
Mas eles não conseguem ver que é nesta faixa etária que há mais despesas: com os filhos, os livros, os brinquedos, os passeios, a compra de habitação, e dos móveis e dos automóveis.
Mas estes génios não percebem que são eles, os jovens até aos 30 anos, que podem ser o motor do desenvolvimento económico?
Detesto-os todos vestidos de igual, com fatos iguais, óculos iguais, usam as mesmas palavras, ocas e sem sentido, ditas sem qualquer expressão, gravatas iguais, meias iguais. Quero que eles se....
Que falta nos faz a Natália Correia - penteam-lhe os crâneos....

Querem mais?