terça-feira, fevereiro 10

angustias

Há pessoas que entendem de uma dada maneira e com um dado sentido a escrita dos blogues perante o qual tenho dificuldades em me reconhecer ou identificar.
Um dos colegas afirma, de forma algo intempestiva, que aqueles que por aqui discorrem, que deixam pensamentos dispersos sobre a escola, em particular ou sobre a educação, ou são palermas ou tolos, qual camponês que pergunta a outro se quer ser rei.
Equívocos todos temos, dúvidas, pelo menos a generalidade, também. Agora não podemos com isso criar uma roda vida onde todos comentamos todos e tudo, onde trocamos galhardetes e nos sentimos mais próximos - será menos camponeses? será mais reis?.
Pessoalmente, já aqui o escrevi por diversas vezes e em face de diferentes circunstâncias, não comecei a escrever para ser lido, para ganhar protagonismo ou reconhecimento. Escrevo, ainda hoje, apenas para saber se sou capaz de alimentar esta ideia, de tornar público um pensamento, o meu, sobre um tema que adoro, a escola.
Se há alguém por aí, desses que escrevem sobre a escola ou sobre qualquer outra coisa, e alguns são óptimos pontos de observação, são olhares acutilantes e mordazes da nossa realidade campesina, mas, dizia, se há por aí alguém que queira ser rei atenção, não conte comigo, sou republicano, socialista e agnóstico.
Escrever assim dá oportunidade a trocar ideias destas, e que se fique fique inconformado, que se diga (ou se pense) que o pensament, a ideia não era essa, paciência, depois deste post e do comentário já feito, não volto ao tema. Um abraço e continuem os tolos e palermas a escrever por aí, pois eu gosto de vos ler e, muitas vezes não todas, reconheço, abano a cabeça para cima e para baixo.