Das diferenças
A propósito do post anterior sinto-me na obrigação de sublinhar um pormenor respeitante às diferenças, sejam de opinião, sejam de atitude ou outras.
Apesar de sempre me ter assumido como uma pessoa de esquerda, que navega nas águas do socialismo (que alguns apelidam de democrático), de ser do Benfica e de Évora não significa, em absoluto, que não aceite, partilhe, respeite e integre a diferença de opinião e a divergência de atitude perante aqueles que pensam de maneira diferente.
Não é a diferença político-partidária que me assusta, nem, sequer, a defesa de princípios diferentes ou divergentes. O que me assusta, e aqui vou buscar as palavras do Mocho, aquilo de que tenho medo é da "ignorância, da presunção, da ambição desmedida e da hipocrisia da humanidade..." tudo o resto nós toleramos, assumimos como diferente e, muitas vezes, integramos na nossa própria diferença.
É neste contexto que surge a minha defesa da escola, por vezes intransigente, eu sei, por vezes emotiva e intempestiva é certo e por mim reconhecido. Mas a escola é isto mesmo, emoção, diferença de opiniões e de ideias, propostas diferentes, caminhos divergentes.
Mas é, acima de tudo, possibilidade de escolha. Alternativa. Quando assim não for, mal irá a nossa escola, o nosso país.
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