confusões
A situação, que não deixaria de ser hilariante caso não colocasse em causa pessoas e famílias, corre o risco de se tornar um caso nacional de 2003.
É certo que já há algum tempo se sabia deste desfecho. O próprio jornal Público a referenciou, tenho pena de não conseguir referenciar com maior clareza.
Mas a ignomínia a que chegou este governo devia levar, em país que se respeitasse, à demissão do senhor ministro da educação, que sempre afirmou que tudo tinha corrido como devia ser e dentro da legalidade. Faltou, falta é determinar qual a legalidade do senhor ministro.
E atenção, para o ano há mais complicações, uma vez que o regime de concursos foi alterado, não espero desfecho muito diferente.
O senhor director regional adjunto é que terá, certamente, sorte. Não acredito noutra saída que não seja a do arquivamento ou da montanha vir a parir um ratinho, ou, como alternativa, um qualquer amanuense, com contrato precário e ligações ao PS, ser o responsável por ter introduzido o nome onde não devia.
A ver vamos se a inspecção consegue, real, efectiva e politicamente afirmar. É um teste de fogo num espaço armadilhado e ultra fechado, o das direcções regionais, onde um centrão há muito manda.
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