quinta-feira, novembro 6

...
utilizo este espaço como um diário virtual. Algo que me acompanha para onde quer que vou, onde registo ideias, divago sobre temas que conheço (digo eu), procuro ornar coerente o meu próprio pensamento e, em última instância, permitir-me-á aferir da minha própria coerência relativamente aos temas perante os quais discorro.

Faço perante a educação porque é a área em que trabalho, o mundo em que me movimento, a paixão que me apaixona todos os dias, porque há, sempre, um dia novo para redescobrir.

Gosto da escola, das aulas, das relações, mesmo que pocuo amistosas - que naquele estpaço e naquele tempo se degladeia, se confrontam.

Hoje tive mais uma das agradáveis surpresas. Fui ao museu, a um dos museus da terra, com os miúdos da qual sou director de turma. Um museu da pré-história, pequenino mas bem arranjado, bem estruturado, com evidências óbvias, permita-se-me, que quem nele trabalha gosta de dar a conhecer aquele mundo. Tinha previamente articulado a visita, por receio, reconheço.

O que se passou, foi uma descoberta, os miudos calados de princípio a fim, sempre que abriam a boca era para participar, perguntar, questionar, cuscar com sentido e orientação. Mesmo aqueles que diziam já ter visitado o museu afirmaram que gostaram, que temos de ir mais vezes, que temos de ir aos locais que eles conhecem e onde existem antas, menires, etc.

vale a pena procurar ensinar as crianças, ensinar-lhes que a escola vale a pena, que aprender é útil, mata a curiosidade, levanta dúvidas, ficamos com mais perguntas, perdemos certezas.
....