quarta-feira, março 2

profundo

Ontem as notícias referiram a morte de uma pessoa no hospital de Évora em virtude do frio. Hoje, e não será garantidamente notícia de qualquer órgão de informação, soube que uma família está desestruturada por causa da aflição, de não ter emprego, de ter contas para pagar, de ter bocas para alimentar. A aflição levou à intervenção da segurança social e dos tribunais, digladiam-se nos despojos de uma guerra, de uma crise.
E há que quem diga, por entre linhas, que estou preocupado com lugares, com cargos. Pois estou, pois não há meio desta situação se resolver, de ver outra luz no fundo do tunel em que nos colocaram. Precisamos de alternativas, de uma outra política de outras medidas, de outros protagonistas.
Este não pode nem deve ser o Alentejo profundo de que falavam, nem o fundo de um país que se quer afirmar europeu e desenvolvido.
Merecemos mais, merecemos melhor.