quinta-feira, outubro 14

difícil

a minha sorga está internada e foi sujeita a operação delicada ao coração. Nos entretantos o sogro acompanha um pouco da rotina cá de casa. Ontem, no jantar trocamos ideias sobre o que é ser hoje marido e pai.
Da pequena conversa uma grande ideia feita, de minha parte é claro, que hoje é um trinta e um ser pai e marido. Ele há que cuidar dos filhos, arrumar a casa, asumir a lida doméstica, fazer o comer, ir levar e ir buscar os filhos à escola, preparar os lanches, separar a roupa (ainda não a passo a ferro), organizar os trabalhos de casa e as obrigações de cada um, acompanhar o quotidiano, ouvir a esposa sobre os desafios da sua profissão, as suas preocupações sociais, dar de comer à cadela e... porra cansa.
Antes, naquela que foi a geração do meu pai, do meu sogro, preocupavam-se em trazer algum dinheiro para casa no fim do mês. Tudo o resto era por conta da esposa (filhos, casa e tarecos e demais obrigações), ou da amante (sexo, lúxuria, prazer, irresponsabilidade, noitadas e todo o restante sal da vida).
do que sinto mais saudades é da amante.