sexta-feira, junho 11

política educativa

No zapping que faço descobri um conjunto de referências por dois conterrâneos, que utilizam postas minhas para zurzir em quem de direito.
O Mais Évora e o Modernizador, cada qual a seu modo e com o seu modo, utilizam referências minhas.
Tá bem. Mas pelo menos que se permita a construção de ideias e não apenas a existência de lugares comuns (ai o que eu digo e escrevo). Ou seja, se o Mais Évora gosta de zurzir a Câmara de Évora, apesar de quando em quando gostar de realçar o seu papel de benemérito citadino, já o Modernizador enforma de algumas modernices, isto é, e pergunto eu: será a educação indutora do desenvolvimento económico e social ou será o desenvolvimento económico e social o indutor da educação e do desenvolvimento educativo?
É que isto de dizer que é a escola/educação que puxa a carroça, para um lado e para o outro, parece que não é bem assim (veja-se Postman, 2002 ou Henry Levin).
Por outro lado, goste-se ou não, conheça-se ou não a Câmara de Évora integra um conjunto de cidades designadas de Cidades Educadora (veja-se também um excerto da sua carta de princípios) que comungam de um conjunto de princípios de construção de políticas locais de educação.
Queira-se ou não, concorde-se ou não, e a democracia é isso mesmo, não se pode mudar uma política (ou, mais concretamente, um pretenso discurso apolítico) que se sedimentou durante mais de 20 anos apenas ao fim de dois anos.
Custa engolir, eu sei. Mas é a verdade, por muito que até eu gostasse de a ver ao contrário.