sábado, maio 29

da Europa

Começou a campanha para as eleições europeias.
Certamente que com olhares e valorizações profundamente diferentes de acordo com a nossa posição no espectro político partidário.
Mas nunca umas eleições foram tão importantes como estas, e por duas ordens distintas de razão.
A primeira porque é a Europa, a União Europeia e o seu colégio, quer de comissários quer de deputados, que define e determina muita da política nacional, que condiciona opções internas e nacionais, que indica opções e escolhe alternativas. A união europeia é um dos principais elementos reguladores da vida nacional. Deixar de optar nestas circuntâncias é deixar nas mãos de outros as grandes opções.
Uma segunda razão diz respeito à política interna. Mais que cartões vermelhos ou amarelos, mais que fat divers politiqueiros, interessa dizer, mostrar a nossa opinião. De acordo com os mentideros diz-se que o governo se prepara para conceber tolerância de ponto no próximo dia 10 de Junho, ótpima oportunidade para desvalorizar um acto da democracia e reconhecer, perante a eventual abstenção, que o povo não se manifesta simplesmente porque não discorda das opções nacionais deste governo.
As opções são nossas, as indicações são nossas, o voto é nosso.
Não prescindo dele.