segunda-feira, junho 14

da feira

Tenho consciência que a feira de S. joão e S. Pedro, recentemente rebaptizada de festas tradicionais da cidade, são terreno fértil para trocar ideias, debater opiniões, auscultar sensibilidades, procurar alternativas.
Recebi hoje um aviso que esta posta me poderia interessar. Obviamente que interessa, obviamente que quero debater a feira de S. João, como quero debater uma estratégia de afirmação para a cidade de Évora.
Para começar, com pequenas ideias, algumas frases feitas e muita vontade de participar, tenho que reconhecer três situações:
1 - ambiciono que a minha feira se afirme, como no passado, no contexto nacional, pela sua especificidade, pelas suas características, pela sua capacidade de inovação e arrojo, pela atractibilidade social e económica, pela festa, pelo acontecimento, pelo espaço em que se realiza e se afirma;
2 - é urgente redefinir a feira de S. João e S. Pedro como um espaço de afirmação social, económico, cultural e, sem receio, político. Mas, para que isso possa acontecer é urgente um novo espaço onde se possa e consiga aliar tradição e inovação, passado e futuro, cultura e desenvolvimento; Não é ali, onde se realiza há dezenas (serão centenas?) de anos, que essa afirmação se fará, todos temos disso consciência;
3 - como termos de ter consciência que é impossível queremos tudo em apenas 2 anos; o PCP esteve mais de 20 na câmara e não o fez, o PS deve-lo-à fazer e conseguir, deverá ser com o PS e com José Ernesto que se reequaciona a feira e sua estratégia de afirmação. Pedi-lo em dois anos é pedir muito, eu sei, mas que sejamos conhecedores de um sentido de crescimento e afirmação, para que o projecto e as ideias se possam afirmar e discutir.
A Feira está aí. A discussão, não tenho a mínima das dúvidas, também.
Vamos a ela.