sexta-feira, outubro 7

em aberto

Quem ouve as primeiras notícias do dia, lê os títulos de jornais nas bancas facilmente percebe que está muito em aberto em antevésperas de eleições.
Pela proximidade de adversários nas sondagens, pela troca e baldroca de posições e de resultados, pelas expectativas. Mesmo nas ruas há quem dúvide, hesite diga uma coisa e pense outra.
Periodicamente se diz que estas eleições são diferentes das anteriores. E são. Como no futebol [peço desculpa da metáfora] não há dois jogos iguais, dois momentos que se repitam, que sejam um continuidade de outro.
Nestas eleições joga-se com expectativas, políticas e pessoais, com sentimentos, de impunidade e de leviandade, com ideias, ou com falta delas, com críticas fulanizadas ou assentes em ideologia.
Reconheço que estou curioso com o desenlace final, com o arranjo e as leituras dos resultados, com os ajuntamentos (de apoio e de acusação) que perspectivo se irão formar.
Talvez apenas e somente talvez seja este um dos momentos mais claros da democracia portuguesa em que não se joga predominantemente com o passdo e se lançam, maioritariamente, os dados para o futuro.
Será?