terça-feira, março 2

Sol

A partir da janela deste meu canto de trabalho, quase me engano com o tempo, com o correr do dia.
Há sol, brilhante, a bater nas árvores, a iluminar os recantos das casas, a silhueta dos telhados.
Daqui, com este brilho, quase me convenço que não está frio e que apetece ir para uma esplanada simplesmente ver quem passa, ver as pessoas, sentir as pessoas.
Apetece-me esquecer do que não me esqueço, dos concursos, da certeza que é a incerteza do meu futuro.
Apetece-me ler coisas simples, que preenchem a alma, se é que existe. Reparem neste texto, na sua simplicidade de namorados, neste outro em que se descreve um tempo, presente, passando, diferido, nas imagens deste.
Coisas simples, ideias simples, pessoas simples. Gosto de me sentir simples, de procurar a simplicidade. Reconheço que é uma carga de trabalhos a simplicidade.
Enfim, coisas do Sol.