quarta-feira, março 31

das conversas

Terminou mais uma conversa.
Apesar da pouca participação, situação que era já esperada, considero que a conversa foi agradável.
Obviamento que não inventámos a roda nem voltámos a dominar o fogo. Foi, essencialmente, um momento de troca de ideias entre quem tem e assumo posições diferentes neste sistema educativo, bem como ideias algo distintas.
Destaco três ideias, pacíficas desde logo, mas que considero das mais pertinentes.
Do prof. Bravo Nico, responsável pelos estágios integrados da Universidade de Évora, uma ideia que considero imaginativa. A propósito de sermos professores em todo o lado, pelos comportamentos, valores e atitudes, e de em todo o lado sermos alunos, por todos os meios actuais possibilitarem a aquisição de ideias e de informação, falou numa geografia do quotidiano da formação. A necessidade de se determinarem modos e relações que permitam à escola incorporar aquilo que se aprende noutro lugar, como da capacidade de a escola mais do que valorizar conteúdos, saber aproveitar competências.
Da directora regional registo a ideia que passa por este governo de existir maior rigor, maior exigência, quer no trabalho docente, quer nas aquisições dos alunos e este, a relação entre o que se ensina e aquilo que se aprende, ser um ponto determinante na (ou da) qualidade do sistema.
Dos presentes e da conversa a importância destes momentos para a consciência de nós, do que fazemos, dos límites e das dificuldades, mas também das virtudes e das qualidades.
Importante é saber com eles criar o farol necessário à orientação profissional.