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Chamei a este espaço crónicas do deserto essencialmente por duas razões (que são referidas na primeira crónica, aliás, mas que repesco.)
1 - porque comecei a escrever em Julho, dias de intenso calor no meu sótão (nada de associações políticas, s.f.f.) onde só mesmo camelos, como eu, aguentavam;
2 - porque, sem qualquer tipo de link, ainda hoje não existe, não estou, pelo menos por minha iniciativa, referenciado nos motores de busca, seria atravessar o deserto, em temas (política, Évora) e numa área (a da educação) em que certamente pouco interesse despertaria.
Então não é que ao fim deste tempo todo, quando eu pensava passar despercebido e bastante invísivel, começam a chegar os comentários, as observações, os feedback.
sinto-me com um novo alento, para escrever mais, para partilhar ideias e sugestões, sabendo, agora mais que nunca, que estou a ser observado e, certamente mais que isso, estou a ser lido.
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