terça-feira, abril 19

devagarinho

Devagar, devagarinho, não se vá acordar o menino, distrair dos reais problemas, o governo implementa pedidas, pressupõe um trabalho de casa que, estou certo, a seu tempo dará frutos e aparecerão resultados.
Há um vasto conjunto de situações e sectores alvo de uma profunda e necessária discussão, do inevitável equacionar de opções. Para além das opções partidárias (porque políticas são incontornavelmente) são de opções perante a sociedade que se discute ou se iludem, ou porcuram iludir, as pessoas.
É engraçado ouvir as pessoas na rua, no café, na merceeria da esquina, no talho a comentar a limitação dos cargos políticos, os referendos, os "furos" na escola dos miúdos, as faltas dos professores, a contratação de médicos estrangeiros, as nomeações para este ou para aquele cargo, os comentários dos comentadores. A analisarem o seu impacto na vida comum, no quotidiano da gente.
Portugal está diferente, mais crescido, mais maduro com uma outra consciência política e social que, dificilmente, digo eu, se apagará.
Num período em que se comemora Abril gosto de sentir este meu país, esta gente com quem me dou e na qual me reconheço.