terça-feira, julho 8

À procura das modas, à procura de deixar algum do anonimato a que todos temos direito, ou apenas a tentar dar cumprimento a um gosto, o da escrita, sobre temas que gosto, o Alentejo, a cidade de Évora ou a educação.

No meio destes espaço e autorização para que outros temas, ouros assuntos possam aparecer.
Aceitam-se todos os contributos, só não vale é dizer mal, pelo menos para já. Deixem-me crescer um pouco e depois então, digam mal, partam-me todo, mas não me insultem a vontade e o gosto da escrita.

Crónicas do deserto essencialmente por dois motivos. Porque, no momento em que escrevo e em que se consuma esta primeira vez, está um calor que mais parece do deserto (apesar de nunca ter estado no deserto, mas imagino-o).

Segunda razão porque estou deserto de ideias e com o claro pretensiosismo que consiguirei escrever o suficiente para alimentar esta ideia. A ver vamos.

Vai ser alimentado apenas por mim, pelo menos durante algum tempo.

Manuel Cabeça, professor do ensino básico e secundário, da disciplina de História, assumido socialista e benfiquista - os clubes da terra deixam muito a desejar e não permitem clubices.

À porta dos 40 anos, sem grande estória, do signo balança. Tem como gostos o jazz e a música popular portuguesa, contadores de histórias, como, p. ex., G. G. Marquez, M. V. Llosa, Eça.

Já plantou muitas árvores, tem dois filhos, escreveu dois livros, não publicados, felizmente.

Para além da educação passou pela então Comissão de Coordenação da Região do Alentejo, e pela delegação distrital de protecção civil.

É esta estória que faz com que aqui chegue, como diria o outro, com uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma. Mas com vontade de fazer alguma coisa.

Assim o consiga.